Esta cada vez mais emocionante as cenas de Norma (Glória Pires) e Léo (Gabriel Braga Nunes), ao usar o Dona para todas as suas ações destinadas a patroa é o máximo da humilhação e da servialidade. O cafezinho que ele serviu para Wagner (Eduardo Galvão) é incrivelmente a melhor afronta no ego do vilão e no qual o advogado pode se deliciar. Agora sim a trama envereda para o terror-psicológico que tanto aguardávamos.
A crítica a burguesia novamente grita e as cenas são deliciosamente divertidas, com Eunice (Deborah Evelyn) e Tia Neném (Ana Lucia Torre) no chá para resolver ações beneficentes, a pose de uma e a cara de tédio da outra são impagáveis, junto ao enfadonho assunto das tais obras e a imposição que as benfeitoras querem aplicar pela caridade, é lido como golpe de mestre, só grandes artistas conseguem transportar para a tela de maneira sutil e elegante que a filantropia tem seu lado ditador. E por mais eloqüente que seja esta colocação, esta cena entrou para as minhas favoritas até agora.
Por mais que eu sempre frise que existem muitos personagens atoa na novela, eu realmente tenho esperança que nada seja em vão e que tudo comece a ter sentido dentro de alguns capítulos. Mas eu me atreveria a dar o veredito de pelo menos 60% dos atores e do que "não" vai acontecer, e analisar o empenho disto do começo até o final da novela. Porque Marina (Paola Oliveira) e Pedro (Eriberto Leão) estão cada vez mais perdidos e passaram a coadjuvantes. O batman com aquela historinha de ir atrás do irmão já rendeu quase 10 capítulos, e a batgirl só apareceu no capítulo de hoje para fazer comercial de tinta, é no mínimo estranho esse desperdício.
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