quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Jandira é a assassina!

Uma fonte quente me informou nesta manhã, que três cenas foram gravadas para o assassinato de Norma Pimentel (Glória Pires), e que em uma delas Jandira (Cristina Galvão) estava presente.
O grande bolão nos corredores da Rede Globo, que acontece sempre que o mistério no horário nobre é lançado, Jandira desponta como a favorita para ser a assassina da enfermeira solitária.
Com isso a novela fecha com um grande final e com uma justa homenagem a melhor escritora do gênero suspense policial,  Agatha Christie. A noite comentamos a revelação.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Inesquecíveis

A novela chega à sua reta final com um saldo positivo, ter presenteado o expectador com vários personagens inesquecíveis. Nunca na história despaiz tantos personagens emblemáticos fizeram a alegria do povo nas ruas e nas rodinhas de bate-papo;  Dãuglas (Ricardo Tozzi), Tia Neném (Ana Lucia Torre), Natalie Lamour (Deborah Secco), Bibi (Maria Clara Gueiros), Ismael (Juliano Cazarre), Léo (Gabriel Braga Nunes), Eunice (Deborah Evelyn), Araci (Cristiana Oliveira), Roni (Leonardo Miggiorin), Kleber (Cassio Gabus Mendes), Vinicius (Thiago Martins), Milton (José Abreu), Olegário (Hugo Carvana), Sueli (Louise Cardoso), Haidê (Rosi Campos), Gabino (Guilherme Piva) e Xicão (Wendell Bendelack). Inesquecíveis, tanto pela interpretação memorável quanto pela trajetória do personagem.

Os mornos e os vip´s

Atuações que perpassam o interesse pelo personagem; Norma (Glória Pires), Carol (Camila Pitanga), Cortez (Herson Capri), Vitória (Nathalia Timberg), Wanda (Natalia do Vale), Teodoro (Tarcisio Meira), Paula (Tainá Muller) e Jandira (Cristina Galvão), sem estes nomes a novela seria menor e não despertaria tanto interesse, e o personagem aqui não fez a diferença.

Não cheiraram e nem federam; Cecília (Giovanna Lancellotti), Julio (Marcelo Valle) Daisy (Isbela Garcia), Leila (Bruna Linzmeyer), Fabíola (Roberta Rodrigues), Zuleica (Bete Mendes), Hugo (Marcos Damigo) não se encaixam em nenhuma das categorias, ou seja, não prejudicaram e nem bonificaram a trama.

Personagens e atuações desprezíveis

Guardadas as devidas proporções de atuação e interesse, o certo é que sem eles, ou com outros atores, a novela seria muito melhor; Pedro (Eriberto Leão), Marina (Paola Oliveira), Rafael (Jonatas Faro), André (Lázaro Ramos - ator brilhante, mas não deu certo), Raul (Antonio Fagundes - aprenda com o Ronaldo Fenômeno, se aposente), William (Leonardo Carvalho*), Alice (Paloma Bernardi*), Beto (Petrônio Gontijo) e Oscar (Luigi Baricelli). Em parte a culpa é da interpretação, e em outra parte, dos personagens que não encantaram e nem desenvolveram uma história interessante.

conselho grátis: Rodrigo Andrade faça um curso de atuação e depois tenha aulas de atuação, nessa mesma ordem. Como personagem gay, se colocasse uma bandeira do arco-íris teria sido mais expressivo. Não tenho nada contra a pessoa, até porque nem conheço, mas sua atuação é lastimável.

*ambos responsáveis por grande parte do merchandising da novela, e não o social. Se levarmos em consideração o número de personagens e atores interessantes, chega a ser uma injustiça com os outros do elenco.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Roubou a cena dos galãs


Douglas (Ricardo Tozzi) – se deu muito bem neste personagem, caiu na graça do público e, ao contrário do que muitos imaginavam, não ficou caricato. Com certeza vai ingressar no seleto time de atores com papel garantido para as próximas tramas. É um bom ator, além do corpo e do rostinho bonito. Em meio a tantos personagens mornos, roubou a cena dos protagonistas.

NOTA 9.0: era para ser um musculoso irmão da protagonista, que queria apenas se dar bem. Mas sua capacidade intelectual e emotiva não deixou, acabou se apaixonando pela presa e para alegria das expectadoras fez de tudo para conquistar a mulher amada. Seu jeito atrapalhado e romântico roubou o coração da ninfomaníaca, de toda a mulherada e o melhor, garantiu audiência.

Personagem bem construída

Bibi (Maria Clara Gueiros) – uma comediante de mão cheia que passou por duas novelas, ganhar um personagem de destaque no horário nobre era no mínimo arriscado, mas não foi. Apesar da critica achar o personagem a repetição e igual ao que ela interpretou no humorístico a meu ver deu originalidade e uma graça impar para a sofisticada socialite. Foi um esplendor da granfinagem e esbanjou as melhores frases.

NOTA 8.0: foi uma das poucas personagens que manteve a linha de coerência desde o inicio, e apesar de nas ultimas semanas ter diminuído um pouco o lado ninfomaníaco pelo amor, ela não destoou nenhum instante da proposta da personagem. Não foi um personagem que cresceu e nem diminuiu, e aí esta a competência, foi um personagem construído.

Talento de atriz


Gilda (Helena Fernandes) – é o típico de atriz com talento exacerbado e que merece os aplausos. A emissora tem este mérito de escalar pedras e atrizes de verdade, Helena esta na segunda categoria. Uma atriz nata que apesar do personagem pequeno se sobressaiu, pegou o limão e fez a limonada.Tenho certeza que vamos ouvir falar e assistir muito o talento desta grande atriz.

NOTA 8.0: Gilda esposa devota de uma elite massacrante, apesar da critica a esta sociedade elitista, os autores com a personagem mostraram que existem pessoas com a boa índole neste meio e com discernimento para o certo e o errado. Gilda teve cenas pausadas e de pouco embate, seu ponto alto foram às dúvidas quanto ao enteado. Suas cenas com Vitória e Teodoro entram para a história da sutileza.

Sorriso cativo


Oscar (Luigi Baricelli) – sempre terá um personagem para ele, com esta cara de bom moço e o sorriso perfeito, o ator pode aproveitar porque este tipo esta em falta na televisão. E não são os olhos, é a pinta de bom moço mesmo que faz a diferença. Não é um grande ator e por vezes até compromete a cena, mas logo se dá o desconto ao ator porque o sorriso vem e cativa.
NOTA 5.0: braço direito de Vitória e sobrinho querido, e único herdeiro, de Teodoro, pensei que ele fosse aprontar, mas não. Passou incólume pela novela com algumas cenas de atrito. Nem mesmo quando descobriu ser pai, causou comoção ou interesse. O personagem não teve grandes funções, se estivesse na festa infantil seria o cajuzinho da mesa, a gente até pega um para degustar, mas não faz falta.

Deixou saudades

Clarice (Ana Beatriz Nogueira) – Uma grande atriz que já demonstrou diversas vezes seu talento. Sempre fazendo antagonistas de destaque teve a oportunidade de viver a mulher traída, em um papel inteiramente dramático e já interpretado exaustivamente por muitas atrizes. Não fez feio, causou comoção e torcida, graças ao desempenho da atriz.

NOTA 9.0: mãe dedicada e esposa devota, teve a vida exposta aos olhares da sociedade que sabiam das escapadelas do marido. A linha tênue entre saber e aceitar e saber e ser humilhada veio à tona e levou à personagem a revanche, querendo vingança contra o marido inescrupuloso. O desejo de separação,  acabou com a sua vida e nos poupou de sua presença até o ultimo capitulo. Lástima esta proferida sempre por Vitória.