Nada como um capítulo fino desses para nos orgulhar de acompanhar esta trama, longe de ser um grande espetáculo, a cena que terminou foi de muito bom gosto. Norma (Glória Pires) deitada na cama de camisola com parte da coxa aparecendo chama o criado e arquivilão Léo (Gabriel Braga Nunes), indefeso não entende as vontades da patroa, mas faz, se despe. Atônito, depois de um ultimato, percebe o verdadeiro anseio dela. A tensão da cena foi de um esplendor sem precedentes, por mais que se escute alguns autores declamarem seus talento na imprensa, nenhum possui habilidade para escrever uma cena dessas.
A novela esta mesmo um tédio, é como comer recheio e jogar fora a massa, só a trama central é que faz sentido e segura a audiência, o poder de dois bons personagens é o segredo do sucesso. Como em A Favorita, por mais que a novela fosse bem escrita, só quem importava mesmo era a Flora (Patrícia Pilar) e Donatella (Claudia Raia). Em Insensato Coração eu daria fim a todos eles, mantinha Ismael (Juliano Cazarré), Eunice (Deborah Evelyn) e Vitória (Nathalia Timberg). Tia Neném (Ana Lúcia Torre), como já disse aqui nesse espaço, mereceria uma morte triunfal e pronto. Gilberto Braga e Ricardo Linhares estão chegando à reta final, mas a massa desandou, por mais que eu adore, a novela padeceu de mais personagens fortes, fora os dois, o grandes destaques são alguns coadjuvantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário